Em parceria com a Big Brain Education, a Escola Bosque tornou-se parte do Eco-Escolas, programa internacional da Foundation for Environmental Education, presente em 58 países, que reconhece trabalhos de qualidade na área de Educação Ambiental e Sustentabilidade. A escola foi a primeira escola de São Paulo a participar do programa. 

Os alunos projetaram uma cisterna utilizando as ferramentas: Microsoft Paint 3D, Microsoft Excel e Minecraft Education Edition, capaz de captar 530 litros de água utilizada na manutenção do colégio. Projetaram também a planta baixa da escola para visualizarem uma prévia do novo reservatório de água.  

 “Para fazer o levantamento do projeto, eles usaram o Paint 3D”, conta Marisa Rezende, professora de matemática que ajudou os alunos a planejar a cisterna usando conceitos de geometria que já são dados em sala de aula. “Para calcular o volume de água armazenada, foi usado o Excel. Por fim, a construção foi feita no Minecraft: Education Edition”, diz. 

Não só a cisterna, mas toda a planta baixa da escola foi construída pelos alunos no Minecraft para verem como o novo reservatório de água ficaria instalado antes de construí-lo de verdade.  

“Uma das grandes vantagens de trabalharmos com o Minecraft: Education Edition é que, como os alunos já se apropriaram do conhecimento, eles se engajam demais. Eles amam o Minecraft”, conta o professor de Química e de Tecnologia Educacional, Fabiano Paludetti, que também é Global Mentor da versão educacional do jogo. “Os alunos trabalham muito com pensamento computacional usando o CodeBuilder e linguagens de programação. Essas competências são imprescindíveis”, comenta. 

Além disso, os alunos também participaram do III Fórum Verde Sul SP, organizado pelo CADES – Santo Amaro e pelo ICS (Instituto Cidades Sustentáveis), outro projeto executado em parceria com as soluções da Big Brain. Os estudantes desenvolveram uma maquete de cidade sustentável, trazendo soluções para questões como energia, água, resíduos sólidos e orgânicos, consumo consciente, mobilidade urbana, acessibilidade, dentre outros. 

Eles fizeram um display com informações sobre o trabalho, feito de material reciclável. Os visitantes do fórum também puderam acessar mais informações por um QR Code disponibilizado no evento, que dava acesso a um Microsoft Sway com o making off do trabalho e informações coletadas pelos alunos sobre o tema. Ao final da apresentação, os visitantes deixaram sua mensagem sustentável em um painel e recebiam uma pulseira dos pedidos sustentáveis para o planeta. 

A Escola Bosque se tornou uma das grandes histórias de sucesso da Big Brain, pois com as ferramentas tecnológicas educacionais da Microsoft, teve a oportunidade de participar desses dois grandes projetos de sustentabilidade na cidade, encantando alunos, pais, professores e toda a comunidade escolar com os projetos que contribuíram significativamente para o processo de ensino da escola. 

Além disso, a Escola Bosque, que completou 50 anos, desde a sua fundação sempre teve um olhar voltado para a tecnologia, e há cerca de 5 anos é uma Microsoft Showcase School, graças ao uso da Tecnologia como aliada da Educação. O Programa valoriza escolas que se destacam na adoção de tecnologia dentro de sala de aula, obtendo os melhores resultados de aprendizagem junto aos seus alunos. 

Docentes da instituição dizem que o uso das ferramentas tecnológicas da Big Brain e Microsoft proporcionou melhora na produtividade, no engajamento dos alunos, sendo notável o protagonismo e criatividade do estudante. 

As estratégias aplicadas por Silvia Scuracchio, Diretora da Escola Bosque – SP, referência em inovação educacional e Show Case School Microsoft, também podem ser citadas. A diretora menciona que um dos pilares importantes da escola é o desenvolvimento da Sustentabilidade, onde dentro deste conceito utilizam uma abordagem em que o aluno tem que aprender a cuidar de si, aprender a cuidar do outro, para depois aprender a cuidar do planeta. Silvia comenta que desde cedo, os alunos aprendem a trabalhar com o gerenciamento das próprias emoções, que nos levam a outro pilar: o Projeto Socioemocional, impulsionando o aluno a entender o eu comigo, eu com o outro, o eu com o mundo, pois o desenvolvimento socioemocional é fundamental para todos os processos.  

“Vamos considerar que, quando esse aluno ingressar no mercado de trabalho, ele saberá administrar suas emoções, além do conhecimento tecnológico para aplicar na prática. Saímos do ‘ele é muito bom em determinado assunto, academicamente falando’, para ‘ele sabe ser um bom líder, ele sabe administrar as suas emoções para aceitar desafios, possui flexibilidade cognitiva’. Essa é a base que construímos no dia a dia”, menciona Scuracchio. 

Mais do que tudo, outras instituições de ensino também podem se apossar do impacto sustentável positivo que o uso da tecnologia causa. A sustentabilidade vem à tona, pois escolas do ensino básico ao superior economizam nos custos e reduzem despesas que prejudicam o meio o ambiente, como: o desperdício de água, a utilização da luz, a alta impressão e desperdícios de papéis, a acumulação dos lixos gerados dia a dia, dentre outros fatores.