Ferramentas de inteligência artificial já se mostraram grandes aliadas de educadores que pretendem aplicar de maneira eficiente a tecnologia no dia a dia de instituições de ensino, mas ferramentas como o ChatGPT geram dúvidas sobre o efeito positivo e negativo que pode ter na educação.

A ferramenta, capaz de responder a comandos, utilizando IA para gerar respostas e textos baseados em padrões encontrados na internet, revolucionou a maneira como algumas pessoas encaram a tecnologia, utilizando o ChatGPT para criar textos e acessar dados que antes não sabiam como reunir.

Apesar de ter usos que podem ser bastante benéficos para a educação, a mesma ferramenta pode criar gaps de aprendizado, com alunos utilizando o ChatGPT para não precisar focar nos estudos.

Segundo o educador e mestre em Inteligência Artificial e Ética da PUC-SP, Alexandre Sayad, é necessário incentivar o uso monitorado do ChatGPT em sala de aula, aliado a exercícios e comparando suas funcionalidades para os alunos.

O uso monitorado do ChatGPT é importante, principalmente por conta da mineração de informações que pode acontecer de maneira errada, fazendo com que a ferramenta traga informações falsas. Segundo Sayad, o ChatGPT pode ser usado para fins mais funcionais, como fazer pesquisas de gestão escolar, práticas de fluxo de trabalho ou facilitar uma reunião.

Utilizando a ferramenta de inteligência artificial em sala de aula de maneira consciente, o educador pode propor desafios entre o que é produzido pela máquina e o que é produzido pelos estudantes, cruzando os dados e comparando os resultados. Dessa forma, é possível desmistificar a tecnologia para os alunos e utilizá-la como uma forma de transformar a maneira como o conteúdo é apresentado aos estudantes.

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